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Teatro Parlendas - Espetáculo MARRUÁ e oficina cultural gratuita

A reunião de vários parceiros permitiu a presença do Teatro Parlendas na cidade de Assis.

Serão realizadas duas apresentações do espetáculo "Marruá", uma na COOCASSIS (Pq. de Triagem de Resíduos) e outro na Academia de Saúde na Vila Progresso. E oficina "Arruaça" para os artistas locais e interessados nas artes teatrais, de palhaçaria e música e dança folclórica.

Teremos também o espetáculo "Leontina" do mesmo grupo na cidade de Maracaí, com a articulação da Coopascam.

Espetáculo de rua: MARRUÁ

SINOPSE:Quais são as linhas que demarcam um território? Que traçados determinam uma nação? O que nos torna povo de algum lugar? A pobreza respeita fronteiras? E a resistência? Marruá é uma expressão utilizada pelos peões do centro-oeste do Brasil, para designar um touro que se desgarra do rebanho, fugindo para as matas e se tornando selvagem e bravo (alongado), pois passa da época de ser abatido. Como o bicho que rompe as cercas que lhe prendem, deixamos de ser mansos e nos afastamos do rebanho para enxergar de mais longe. O espetáculo foi criado a partir de narrativas de diferentes brasileiros, recolhidas pelo grupo nas cinco regiões do país, em territórios de resistência e luta como: quilombos, seringais, aldeias, vilas e assentamentos. Fragmentado em blocos, apresenta o nascimento, desenvolvimento, morte e ressurreição de uma “comunidade” em constante transformação.

DURAÇÃO: 50m

Recomendação: Livre

Oficina Arruaça

O grupo teatral Parlendas e Cia. con-fé-só convidam para um encontro onde o corpo e o espaço serão investigados através da musica, palhaçaria e contato-improvisação . Uma oficina itinerante que percorreu assentamentos, quilombos e aldeias em várias regiões do Brasil. Com Erika Moura,Natália Siufi, IgorGiangrossi Danilo Villa.

MINI-HISTORICO DO GRUPO: Somos um coletivo de teatro de rua em busca de uma qualidade estética que corresponda às necessidades dos processos dialéticos entre a criação teatral; o público popular; e o espaço da cidade; Em mais de cinco anos de pesquisa continuada, a forte característica mambembe nos fez percorrer as cinco regiões do Brasil, em diferentes territórios, indo ao encontro da diversidade cultural do povo brasileiro e presenciando situações que demonstram a unidade de condições e históricos de luta da classe trabalhadora, sempre ameaçada e explorada, em função de interesses capitais de poucos.

O Grupo Teatral Parlendas nasceu em 2007, sem nenhuma forma de patrocínio ou sede própria. Nesses mais de cinco anos, produzimos e circulamos quatro espetáculos e uma contação de histórias, além de oficinas e projetos culturais com atividades relacionadas a arte-educação. Durante três anos trabalhamos continuamente, sem nenhum apoio direto do poder público, vendendo os espetáculos para escolas públicas da periferia paulista, para prefeituras e instituições culturais e passando chapéu em diversas saídas de rua. Muitos parceiros: grupos, artistas, familiares e amigos, possibilitaram a criação e manutenção dos três primeiros espetáculos, produzidos apenas com recursos próprios.

A falta de recursos gerou uma necessidade de aprendizado e domínio dos meios de produção. Com a contemplação em projetos públicos, a partir de 2009, o Grupo convidou outros profissionais com diferentes bagagens para um aprofundamento da linguagem e para dar continuidade a circulação dos espetáculos em comunidades da periferia, sem necessidade da venda dos espetáculos, fazendo o trabalho ganhar mais constância e consistência, firmando a escolha pela rua e pelos expedientes utilizados em cena, muito relacionados à cultura popular brasileira.

Outra formação muito importante para a trajetória do coletivo veio pela militância política em diferentes movimentos sociais, encontros, festivais, ou coletivos de estudo. O contato com diferentes fazedores possibilitou a troca de experiências com grupos de todo Brasil, a reflexão sobre nosso fazer e a redefinição de nossas premissas e objetivos. Uma experiência muito marcante para o coletivo, foi a última ocupação da FUNARTE, em 2011, em que por uma semana estivemos compartilhando vivências com diversos coletivos, criando e lutando juntos. A partir daí muitas parcerias se estabeleceram, inclusive a parceria com o coletivo Dolores, com quem hoje dividimos sede.


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