Que comece o espetáculo,
no entretempo do "es-passo",
tem crianças na praça que ziguezagueiam...sai dali um ruído musical.
Som sem gramática
escapam e
riem cantando...
seres umbilicais
giram para desenrolar.
Para não apagar
o fundo sangue
em praga-dupla-face,
um roteiro de memórias
Quem...da janela assiste?
Alguém da cobertura olha e pergunta: quem é você?
mas é que ali, onde o vento sopra, habita uma queda
e o coração ESP(r)E(i)T(a) entre o lobo o mar revolto.
É o poema do tempo próprio
A viagem para um "sabe-se lá" parece ainda não terminar. Náuseas e Vertigens
que cavam dores do sangue pungente que aprisiona
em segundos infinitos nas cóleras deste tempo.
Des-equilíbrio.
Cortejo para não chorar
é cidadã de bem.
É! mas a gente feita de queda tenta outros caminhos...
e passam a olhar um outro caminho. Seguem (s)em futuro.
quem será a escolhida?
Vai salvar o mundo da saudade?
...assim o mundo gira. Que comece o espetáculo!
